Plataforma digital esclarece dúvidas sobre gravidez e Zika vírus

A ferramenta foi lançada em todo o Brasil e apresentada em Salvador na tarde dessa quarta-feira


Por Carmen Vasconcelos

“Vamos Conversar?”. Essa é a proposta da campanha lançada em todo o Brasil e apresentada em Salvador, no início da tarde dessa quarta-feira (19), que busca prestar esclarecimentos sobre a gravidez em tempos de Zika vírus.

De acordo com a infectologista baiana Melissa Falcão, o objetivo da iniciativa é prestar informações confiáveis, com linguagem acessível, por meio das plataformas digitais – site e Facebook -  para o público em geral. “A Síndrome que acompanha a infecção por Zika vírus é muito recente, a quantidade de informações divulgadas é grande e, nem sempre, provém de fontes seguras. Nosso papel é responder às perguntas da população sobre esse problema que vem assustando as famílias, especialmente as mulheres grávidas”, completa a única representante do Estado a integrar o time de especialistas que respondem às dúvidas do público.

Melissa ressalta que quando os primeiros casos do Zika Vírus surgiram, o que se sabia era que se tratava de uma doença transmitida pelo mosquito transmissor da Dengue e Chicungunya, auto limitada e de curta duração, que tinham uma sintomatologia mais branda que as demais arboviroses. 

 “O problema se mostrou mais severo, fato que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar doença como um grave problema no planeta”, completa.  Até maio desse ano, foram registradas 7.584 gestantes com casos suspeitos da doença. Destes, 2.844 foram confirmados pela OMS.

Com um pouco mais de conhecimento sobre o vírus, soube-se que, além da picada do mosquito, sua transmissão pode ocorrer através do sexo, daí a necessidade da mulher grávida usar preservativo durante toda a gestação.  

Para a ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Gérsia Viana, embora a situação seja preocupante, é preciso destacar que nem todos os casais possuem a possibilidade de adiar uma gestação. “Os casais mais jovens ou inseguros em relação ao risco da microcefalia podem optar por aguardar, mas é preciso lembrar que após os 35 anos, a qualidade dos óvulos não é a mesma”, diz. A médica lembra que os casais precisam ser avaliados com suas características e especificidades, pois é preciso lembrar que mulheres com endometriose, por exemplo, ou as que têm miomas, não podem esperar sob risco de haver uma piora no quadro clínico e, consequentemente, uma inviabilidade da gestação.

Para que essa “conversa” possa atingir o maior número possível de pessoas, foram criadas plataformas digital e física, que disponibilizam conteúdos científicos com linguagem acessível, depoimentos de profissionais da saúde e testemunhos de casais que tomaram diferentes decisões sobre gravidez.


A iniciativa é uma realização conjunta das Sociedades Brasileiras de Reprodução Assistida (SBRA), Urologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia (FEBRASGO)e patrocínio da Farmacêutica Merck. Para saber mais e conhecer o conteúdo, basta acessar site da campanha. 


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